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Centro Cultural e Templo dos Orisá Egbe Ifá Ire


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Olá!

Comunidade da religião dos orixás ou não  a (ACAD) É UM NUCLEO REGIONAL é um local onde desenvolve a proteção básica, centro de referencia  social na oferta de serviço continuados  de proteção cultural, religiosa e porteção social básica. Onde esta localizada na,

RUA: DESEMBARGADOR GASTÃO MACEDO 118 PRAÇA SECA -RJ

TEL: (21) 24257432

Email: paulodesu@yahoo.com.br / pauloganga2014@gmail.com

Acad é uma organização não governamental, uma porta  de entrada dos usuários à rede de proteção cultural, religiosa e proteção social básica.

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Orisá Sango

SANGO


Deus do trovão, irmão mais novo de Xangó Ajaká, foi o quarto Alafin de Oyó. Viveu em 1450 antes de

cristo com o nome de Olofiran.

Foi o maior conqistador e possuia o poder de provocar raios e relâmpagos. Foi marido de sua prima

Oya. Enforcou-se na colina de

Kosso em Oyó, onde hoje existe o palácio real de Alafin; reinou por 14 anos. Foi o mais poderoso e

mais forte de tôdos Alafins.

Para os africanos êle reúne em sua figura mística três importantes divindades, que sâo:

JACUTÁ

É aquele que atira pedras, é a encarnação dos raios e trovões. É a própria ira de Olorun(

Deus criador).

ORANFÉ

É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de Ifé

TAPÁ

É muito conhecido por seu temperamento imperioso e viríl. Não perdoa os erros de seus

filhos.

Xangó usa um machado de duas lâminas, chamado Oxé, dado por Ogun e na mão o Xére, que

é feito de umacabaça alongada com

pequenos grãos de areia dentro, que ao ser agitada produz um ruído semelhante ao da

chuva. Os Edun Ará (pedras de raio ) são colocadas numa gamela redonda, em cima do Odó

(pilão de duas bocas), em seus altares sagrados. Usa também uma bolsa de couro, ornada

com búzios, que usa a tiracolo, guardando ali suas pedras de fogo, num total de 12,

representando seus 12 ministros, que lança na terra durante as tempestades e contra seus

inimigos nas batalhas. Usa ainda uma corôa ornada de búzios.

Xangó como todos os reis e chefes de estado, traz consigo os seus conselheiros, os homens

que o ajudam a governar e que recebem uma designa: os do lado direito: Otún Obá e do lado

esquerdo: Oci Obá.

Os Obás da direita não seguram o Xere, porém tem direito a voz e voto, os da esquerda

seguram o Xere é só tem direito a voto.

OS SEIS OBÁS DA DIREITA SÃO

Obá Abi Odun

Obá Yirè

Obá Arolu

Obá Telá

Obá Otopi

Obá Kankufó

OS SEIS OBÁS DA ESQUERDA SÃO

Obá Onoxokun

Obá Aressá

Obá Elerin

Obá Onikoin

Obá Olubon

Obá Xorun

Após o desaparecimento de Xango, seus sacerdotes reuniram-se com a finalidade de

perpertuarem a memória de seu rei e, num culto secreto e religioso, criaram o culto dos

Obás de Xango.

Ele é o Deus da justiça, das pedreiras e do trovão

QUALIDADES

AGANJÚ

Quer dizer terra firme. Tem perna de pau e é casado com Yemanjá. È o filho mais novo de

Orannian e o preferido, herdou sua fortuna. É o mais cruel é aquêle que leva o coração do

inimigo na ponta da lança. É o Xango amaldiçoado que matou e comeu á róía mãe.

BARÚ

Pega tempo e come com Exú. Dependendo da época este Orixá ora é barú ora é Yroko. Tem

caminhos com Oyá Topé. Não come quiabo nem amalá, come amendoim cozido e padê. Na

Africa ele é chamado de maluco, pois, durante seu reinado fez muita besteira, motivo pelo

qual os africanos não o raspam nem assentam. Não fazia prisioneiros, matava a todos.

Veste-se de marrom e branco e suas contas são iguais a roupa. Toca se para Exú e Xango.

Barú era muito destemido, mas quando comia quiabo, que ele comia gostava muito, dormia

o tempo todo e por isso perdeu muitas contendas, pois quando acordava seus adversários já

tinham voltado da guerra. Ele ficava indiguinado. Então resolveu consultar um Oluó que lhe

disse: Se é assim deixe de comer quiabo. Barú perguntou: me diz o que comerei no lugar do

quiabo...Só folhas...Só folhas? perguntou barú -Sim! respondeu o Oluó. Tem duas

qualidades, uma se cha oió e a outra xaná, são boas e gostosas como o quiabo. E Barú falou:

-A partir de hoje, eu não comerei mas quiabo.

BADÉ

É o mai jovem Vodun da família do raio (cujo chefe é Keviosso ), corresponde a Xango jovem

dos nagô. É irmão de Loko. Usa roupa azul com faixa atada atrás. Não fuma, não bebe, não

fala. Um de seus animais prediletos é o chicharro.

OBAKOSSO

Perdeu os poderes mágicos de transportá-se da terra para o céu, enforcando-se num pé de

obi. Tem fundamentos com Exú, Eguse Oyá, devido a sua morte.

AGODÔ

Muito ruim, brutal, inclinado a dar ordens e ser obedecido, foi êle que raptou Obá. Come com

Yemonjá.

AFONJÁ

É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de Obatalá. É aquele que fulmina seus

inimigos com o raio. Come com Yemonjá, sua mãe.

ALAFIN

É o dono do palácio real,o governante de Oyó.Vem numa parte de Oxalá e caminha com

Oxaguian.

OBÁ OLUBÉ

muito orgulhoso,intratável e muito bruto. Come com OYá.

OLO ROQUE

Seria o pai de Oxun Opará. Tem fundamento com Oxossi. Veste vermelho e branco ou

marrom e branco.

ALUFAN

É idêntico a um Airá. Confundem-se ele com Oxalufan. Veste branco e suas ferramentas são

prateadas.

SUAS FOLHAS

Bico de papagaio, chocalho de Xangõ, erva de São João, inhame Acará, malva cheirosa,

panacéia, para-raio, quiabeiro, tamarindeira,

urucum, xiquexique etc.

"Xangô é viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por

esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um

raio é uma casa marcada pela cólera de xangô".

Afonjá, Ogodô, Aganjú, Ayrá, Lubé, Ibarú

ARQUÉTIPO

O arquétipo de Xango é aquele das pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e concientes de sua

importância real ou suposta. Das pessoas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não

toleram a menor contradição, e, nesses casos, deixam-se possuir por crises de cólera, violentas e

incontroláveis. Das pessoas sensíveis ao charme do sexo oposto e que se conduzem com tato e

encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e ultrapassar os limites da

decência. Enfim, o arquétipo de Xango é aquele das pessoas que possuem um elevado sentido da sua

própria dignidade e das suas obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade

e benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente, um profundo e

constante sentimento de justiça.

ESSABAS DE XANÔ:

Osigbatá

Eucalipto

Folha da costa – Odun-dun

Folha da fortuna

Folha de akoko

Camboatá

Hortelã (grosso)

Manjerona

Musgo de pedreira

Erva de São João (mestrato)

Bredo sem espinho – Teté

Alfavaquinha - Orim-rim

Jarrinha – Jacomijé

Folha de mitamba – Bamba

Folha de capitão – Alapá

Folha de loko – Iróko

Folha de caruru – Oicô

Chocalho de xangô – Xére-obá

Bicheiro – Oxé-obá

Parietária – Monam

Mutamba – Aferé

Rama de leite – Obô

Bico-de-papaguaio – Odidí

Beti-cheiroso (macho e fêmea) – Obayá

SÀNGÓ

XIQUEXIQUE; TAMARINDEIRO; SUSPIRO ROXO; ROMANZEIRO;

QUIABEIRO; PESSEGUEIRO; PAU PEREIRA; PANACEIA; NOZ MOSCADA;

MUSGO DA PEDREIRA; MORANGUEIRO; MALVA CHEIROSA; LEITEIRA;

JAQUEIRA; INHAME ACARÁ; GAMELEIRA BRANCA; FEDEGOSO; ERVA DE

SÃO JOÃO; ERITRINA; CRISTA DE GALO; CHOCALHO DE CHANGO;

CASTANHA DO PARÁ; CAMPARÁ VERMELHO; BICO DE PAPAGAIO; BEIJO

VERMELHO; AZEDINHA; AROEIRA BRANCA; ALUMÃ; ÁGUA DE LEVANTE;

ALFAVACA ROXA; ANGELICÓ; AROEIRA ROXA; BETE CHEIROSO; BREDO

SEM ESPINHO; CANSAÇÃO; CAPEBA; CAVALINHA; ERVA GROSSA; ERVA

PRATA; ERVA TOSTÃO; FOLHA DA COSTA; FOLHA DE BICHO; FOLHA DA

FORTUNA; FOLHA DE FOGO; MANJERICÃO; MELÃO DE SÃO CAETANO;

MULUNGU; MUTAMBA; NEGA MINA; PARA-RAIO; PARIETÁRIA;

TAQUARAÇU; TAIOBA BRANCA; UMBAÚBA; URUCUN; VENCE DEMANDA;

JARRINHA; CAMBOATA; HORTELÃ GROSSO; MANJERONA; MUSMO DE

PEDREIRA; ERVA SÃO JOÃO; KITOKO

XANGO

Locais de

maior vibração

dos orixás

pedreiras, fendas

As cores e

flores que são

regidas pelos

orixás:

Amarela e Roxa ( Palmas amarelas e Saudades roxas)

As bebidas que

são regidas

pelos orixás:

Cerveja Preta amarga

Frutos e Frutas

Abacaxi – Laranjas ácidas.

Algumas das

comidas mais

comuns

oferecidas aos

Orixás:

Rabada em pedaços com quiabos e carne de peito. – Ajebó (quiabos em

rodelas batidos na mão, com mel). – Angu (Fubá).

Mencionaremos

aqui as ervas

mais

conhecidas no

Rio de Janeiro:

Quebra pedra, Pára-Raio, Manjericão Roxo, Alevante, Chapéu de Couro,

Saião.

Os Orixás

normalmente

trazem em

seus filhos

suas

características

físicas e de

caráter. Assim

podemos dizer

que os filhos

de:

São pessoas com tendência à obesidade, bons “vivants”, ás vezes com

tendência á libertinagem, reservadas.

Os Orixás têm

suas

preferências

também

quanto aos

metais. O cobre.

Calendário

Festivo da

Umbanda 30 de setembro

LENDA DE XANGÔ

Xangô, quando viveu aqui na Terra, era um grande Obá (rei), muito temido e respeitado.

Gostava de exibir sua bela figura, pois era um homem muito vaidoso. Conquistou, ao longo de sua

vida, muitas esposas, que disputavam um lugar em seu coração.

Além disso, adorava mostrar seus poderes de feiticeiro, sempre experimentando sua força.

Em certa ocasião, Xangô estava no alto de uma montanha, testando seus poderes. Em altos brados,

evocava os raios, desafiando essas forças poderosas. Sua voz era o próprio trovão, provocando um

barulho ensurdecedor. Ninguém conseguia entender o que Xangô pretendia com essa atitude, ficando

ali por muito tempo, impaciente por não obter resposta. De repente, o céu se iluminou e os raios

começaram a aparecer. As pessoas ficaram impressionadas com a beleza daquele fenômeno, mas, ao

mesmo tempo, estavam apavoradas, pois nunca tinham visto nada parecido.

Xangô, orgulhoso de seu extremo poder, ficou extasiado com o acontecimento. Não parava de

proferir palavras de ordem, querendo que o espetáculo continuasse. Era realmente algo

impressionante!

Foi, então, que, do alto de sua vaidade, viu a situação fugir ao seu controle. Tentou voltar atrás,

implorando aos céus que os raios, que cortavam a Terra como poderosas lanças, desaparecessem. Mas

era impossível - a natureza havia sido desafiada, desencadeando forças incontroláveis!

Xangô correu para sua aldeia, assustado com a destruição que provocara.

Quando chegou perto do palácio, viu o erro que cometera. A destruição era total e, para piorar a

situação, todos os seus descendentes haviam morrido. Ao ver que o rei estava muito perturbado, seu

próprio povo tentou consolá-lo com a promessa de reconstruir a cidade, fazendo tudo voltar ao que era

antes. Xangô, sem dar ouvidos a ninguém, foi embora da cidade.

Ele não suportou tanta dor e injustiça, retirando-se para um lugar afastado, para acabar com

sua vida. O rei enforcou-se numa gameleira.

Oyá, quando soube da morte de seu marido, chorou copiosamente, formando o rio Niger. Ela,

que tinha conhecimento do reino dos eguns, foi até lá para trazer seu companheiro da morte, que veio

envolto em panos brancos e com o rosto coberto por uma máscara de madeira, pois não podia ser

reconhecido por Ikú, o Senhor da Morte. Xangô ressurge dos mortos, tornando-se um ser encantado. E

foi assim que surgiu uma nova forma, ou qualidade, desse orixá, a qual chamamos Airá. Essa variação

da essência de Xangô adotou, além do vermelho, a cor branca.

Outra lenda nos dá conta que Xangô, com sua irresistível aparência, atraía muitas mulheres. Era

muito vistoso, com seus cabelos trançados e os enfeites de cobre em seu corpo. Possuía muitas

esposas, como Obá e Oxun.

Oxun era a mais bela esposa de Xangô, muito mais vaidosa do que ele, dispensando grande

parte de seu tempo para enfeitar-se e, assim, poder agradar seu amado.

Xangô apreciava muito sua companhia e o esforço que fazia para fazê-lo feliz.

Obá não tinha o mesmo tratamento, por isso, sentia-se rejeitada. Ela era muito possessiva em

seus relacionamentos e não suportava mais essa situação.

Oxun havia percebido que Obá a invejava e queria roubar-lhe o companheiro. Muito faceira e

com ares de superioridade, começou a contar vantagens para a rival, que fingia não se importar. Dizia

que Xangô adorava um certo quitute preparado com um ingrediente muito especial: um pedaço de

orelha.

Obá acreditou nela, pois, naquele momento, Oxun estava com um torço amarrado na cabeça.

Embora parecesse estranho, devia ser tudo verdade, pois Xangô estava enfeitiçado por Oxun.

Juntando muita coragem e determinação, Obá cortou fora sua orelha para preparar o tal prato.

Xangô chegou bem na hora e viu o sangue que escorria da cabeça de Obá. Preocupado, quis

saber o que havia acontecido com ela. Quando soube do acontecido, ficou enfurecido com Obá, por

pensar em oferecer-lhe uma comida tão esquisita!

Percebendo a mentira de Oxun, saiu furiosa à sua procura para ajustarem contas.

Xangô separou as duas rivais, que se transformaram em rios. Obá foi embora desse reinado e

nunca mais voltou.