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Centro Cultural e Templo dos Orisá Egbe Ifá Ire


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Olá!

Comunidade da religião dos orixás ou não  a (ACAD) É UM NUCLEO REGIONAL é um local onde desenvolve a proteção básica, centro de referencia  social na oferta de serviço continuados  de proteção cultural, religiosa e porteção social básica. Onde esta localizada na,

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TEL: (21) 24257432

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Acad é uma organização não governamental, uma porta  de entrada dos usuários à rede de proteção cultural, religiosa e proteção social básica.

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Os Orisá

 

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OS ORIXÁS

São massas de movimentos lentos, serenos e de idade imemorial. São dotados de um

grande equilíbrio, necessário para manter a relação entre os que nascem e os que morrem, entre o que

é dado e o que é devolvido. Por isso, estão associados à justiça e ao equilíbrio.

São as entidades mais afastadas dos seres humanos e as mais perigosas. Incorrer no

desagrado ou na irritação desses Orixás-funfun é fatal. Tal situação, está associada ao sentimento que

aterroriza alguns iniciados, ao aniquilamento total, a de ser completamente reabsorvido pela massa e

não renascer nunca mais.

Funfun aqui é utilizado com duplo sentido: do branco,de tudo que é branco, os objetos e

as substâncias brancas; e a do incolor, anti-substância, o nada.

O QUE SÃO ORIXÁS ?

Muita gente acredita que os orixás são seres inferiores, perversos e de pouca luz. Ou, então,

chegam a defini-los como criaturas demoníacas, com grande poder de destruição, usados somente

para o mal. Mas, então, o que realmente são os orixás?

Para nós, os orixás são seres divinos criados por Olorun, nosso Deus único, que o auxiliaram na

criação do universo e de todos os seus componentes. A partir daí, eles ganharam a função de

intermediários entre o criador e a criatura. É através deles que podemos tentar chegar um pouco mais

perto de Deus, se isso não for muita pretensão para nós, meros mortais.

Segundo os yorubás, os orixás são os donos da nossa cabeça, ou "ori", e nossos protetores

individuais. Eles estão sempre tentando nos transmitir seus conhecimentos, que, muitas vezes, passam

desapercebidos pela nossa razão, mas não pelos nossos sentidos. Infelizmente, não damos a devida

importância a esse fato, achando que são "coisas da nossa imaginação". Segundo acreditamos, houve

uma grande ruptura entre os seres humanos e os orixás, que antes viviam lado a lado, cada um

podendo visitar o mundo um do outro; ou seja, a Terra (àiyé) e o céu (orun), estavam ligados entre si,

não existindo barreiras. Algumas lendas do Candomblé contam que tudo corria muito bem, até um ser

humano desrespeitar a ordem estabelecida por Olorun. Seu erro foi adentrar em um local proibido,

maculando-o com a sujeira da Terra. Isso não foi perdoado, e a separação tornou-se inevitável. Assim,

Oxalá soprou o seu hálito divino sobre a Terra, criando o ar atmosférico, que seria, daí em diante, a

barreira entre esses dois mundos. Desde então, os seres humanos vivem tentando alcançar o céu e

seus seres encantados, sem obter resultado.

Nós, através do Candomblé, conseguimos restabelecer essa ligação com o orun, e temos o

poder de presenciar claramente a manifestação da centelha divina em nosso interior, que é a

experiência mais maravilhosa que alguém pode experimentar. A esse conjunto de mecanismos criados

pelos seres humanos para tentar chegar mais perto do criador e reatar, assim, a comunicação

interrompida no passado, é a melhor definição para a palavra religião.

Há varias formas de um mesmo orixá, isto é, existem vários tipos diferentes provenientes de uma

mesma origem divina. A esse fenômeno damos o nome de qualidades. Tomemos o exemplo do orixá

Oxun, que reina nas águas doces. Ele irá subdividir-se em várias formas ou qualidades, como: Pondá,

Opará, Kare, Topé, etc. Todas essas qualidades têm a mesma essência, mas diferem entre si em

muitas coisas, inclusive no que diz respeito a seus fundamentos e rituais. Esse tema é muito complexo,

gerando dúvidas até mesmo entre os babalorixás.

Por isso, para podermos detectar o orixá de uma pessoa, assim como sua forma ou qualidade, é

preciso consultar o oráculo de Ifá, ou jogo de búzios. Não existe outro meio mais seguro e eficaz.

Através dos búzios, um bom sacerdote será capaz de identificar, o orixá ao qual a pessoa

pertence, e também verificar se há, realmente, a necessidade de se fazer a iniciação. Caso isso seja

inevitável, a pessoa em questão deverá passar por vários preceitos de confirmação até o dia da feitura.

É fundamental que não haja erros de espécie alguma, pois é com a vida de um ser humano que

estamos lidando.

Quando o babalorixá identifica o orixá de alguém, terá, necessariamente de levantar todos os

detalhes que estão ligados a ele, como a família ao qual pertence, as oferendas de que gosta, o tipo de

comida que mais lhe agrada, seus lugares de ebós, rezas, cantigas, etc. É, também, muito importante

saber sobre o elemento da natureza que ele habita e domina, bem como a função que desempenha

dentro do universo.

Os orixás podem ser evocados através de rezas (aduras), cantigas especiais (orikis), ou pelo

seu nome dentro do plantel dos orixás (morunko). Cada um deles tem suas cores predominantes, que

derivam das três cores básicas do universo, que, segundo os yorubás, são o vermelho, o preto e o

branco. As roupas rituais de cada orixá, além de todos os adereços e ferramentas que lhe são

peculiares, também exibirão essas cores. As comidas também são indispensáveis nas oferendas,

variando muito de orixá para orixá.

ORIXÁS

Os negros africanos, ao chegarem ao Brasil, trouxeram um culto primitivo, oriundo de sua pátria,

conhecido como Candomblé. Aparentemente de maneira infantil, cultuavam alguns deuses chamados

por eles de "orixás". Essas divindades seriam, por um lado, ligadas à natureza e por outro aos homens.

Praticantes seculares do mediunismo, os negros adeptos do Candomblé, não aceitavam e não aceitam

até hoje, a "incorporação" em seus médiuns de Espíritos de "mortos". No Candomblé um Espírito

errante é chamado de "egum".

As definições a seu respeito e as lendas africanas a respeito de onde eles se originaram são várias,

mas coincidem em alguns pontos básicos: Orixás são divindades intermediárias entre o Deus Supremo

e o mundo terrestre, encarregados de administrar a criação e se comunicar com os homens através de

vistosos e complexos rituais. As estórias sobre eles falam-nos de seres profundamente humanos em

seu comportamento - arquétipos que encontram correspondência com várias mitologias, entre elas a

greco-romana.

Existem duas correntes básicas que tentam explicar o aparecimento dos Orixás. Uma delas remonta a

criação do universo. Antes de tudo havia o caos, até que um deus supremo, Olorum (à semelhança do

Deus católico) criou o universo, suas estrelas, planetas, o mundo material, que se separava, de

maneira drástica, do que havia antes, o mundo imaterial ou sobrenatural. Para estabelecer seu

controle sobre os seres que habitariam esses mundos (ou, especificamente, à Terra), Olorum criou os

elementos, sendo cada um deles a forma material dos Orixás.

Outra maneira de se explicar o mesmo processo é menos mística; os Orixás seriam seres humanos

importantes, donos de grande poder em vida, que morreram de maneiras incomuns, por meio de

grandes acessos de cólera ou então de fulminante paixão. Essa sobrecarga de sentimento teria

provocado uma espécie de derramamento da essência de cada ser, impedindo que eles assumissem a

forma comum de todos os espíritos mortos, os eguns. Neste caso, tais espíritos se identificariam com

um dos elementos da natureza.

O Orixá seria, então, um ancestral divinizado, que, quando vivo, estabeleceu controle sobre certas

forças da natureza, tais como o trovão, o vento, as águas doces ou salgadas, ou mesmo sobre certas

atividades como a caça, o trabalho em metal, ou ainda, sobre o conhecimento das virtudes e da

utilização das plantas. O poder, o Axé, do ancestral Orixá teria a faculdade, depois da sua morte, de se

transmitir momentaneamente a um de seus descendentes, no decorrer de uma crise de possessão.

Havia cerca de 600 Orixás na África, que se reduziram a 50 no Brasil; desses, apenas 16 são cultuados

no Candomblé na atualidade. Esse processo de assimilação, no entanto, não está definido; ao longo

deste século, assistiu-se, por exemplo, à progressiva reabilitação de Nanã, assim como outras

entidades aos poucos vão sendo esquecidas.

Os "orixás", ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de

personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração

provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de

determinado "Orixá". Diz-se, então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no

Candomblé, que ele é "filho de Santo". Os orixás podem ser considerados arquétipos da personalidade

freqüentemente escondida das pessoas. Os seus adeptos têm em comum tendências inatas e um

comportamento geral correspondente a cada Orixá: a virilidade devastadora e vigorosa de XANGÔ, a

feminilidade elegante e vaidosa de OXUN, a sensualidade desenfreada de OYÁ-YANSAN, a calma

benevolente de NANAN, a vivacidade e a independência de OXOSSI, o masoquismo e o desejo de

expiação de OMOLU etc. os mais cultuados atualmente no Brasil, e de acordo com o título, uma religião

a serviço do povo, os de maior interesse pela nossa própria necessidade, maior conhecimento e

interação. Levando sempre em consideração que são denominados na linguagem yorubana.

Existe uma subdivisão, entre os orixás, que os diferencia e identifica, de uma forma mais individual,

mesmo dentro do seu grupo, que é denominado "qualidade" do orixá, cabe uma explicação mais

aprofundada; cada pessoa tem um orixá individual, único e exclusivo, não existem dois orixás iguais

em toda terra, e todos possuímos, o que chamamos de "cuia' , formada por sete orixás, sendo um

principal, chamado de "frente" - o dono do Orí - , o segundo "ajuntó", os demais: "proteção",

"carrego", "alicerce" e "cumieira". A cada orixá, as qualidades variam de acordo com a nação que se

pratica (kêto, gêge, angola, ijexá, fon...), essas qualidades exprimem situações desses orixás, que

podem ser, títulos honoríficos (caso de Xangô), tipos de animais, lugares, situações, formas ... os sete

orixás que formam a "cuia" de cada pessoa, com as suas mais diversas qualidades, formam entre si,

uma combinação matemática, quase que infinita, o que propicia a cada indivíduo, um orixá único, sem

outro igual.

Os ORIXÁS - deuses IORUBÁS na África e no Novo Mundo – seriam ancestrais míticos

encantados e metamorfoseados nas forças da natureza. Cada Indivíduo tem um ORIXÁ principal que é

o "dono da cabeça", e outros três que exigem cultua cão e que também oferecem proteção. A tradição

afirma que cada ser humano, no momento em que é criado, escolhe livremente sua cabeça (ORI) e seu

destino (ODU). Cada pessoa tem uma origem divina, que a liga a uma divindade específica. Esta parte

divina é situada dentro da cabeça. A substância de origem divina (IPORI) torna manifesta a filiação a

um deus especifico – o ELEDÁ, por Isso chamado o dono da cabeça. Conhecer seu ELEDÁ possibilita ao

homem ser artífice de seu próprio destino, cumprindo as obrigações ou Interdições que seu ORIXÁ

determina.

Saber manipular tais influências equivale ao conhecimento do horóscopo natal com as melhoras

de vida, que se pode obter sabendo ouvir os astros. 0 "dono da cabeça" (ELEDÁ) determina o tipo

psicológico de seu filho e responde, também, por suas características físicas e seu destino.

Tradicionalmente, sabe-se qual o ORIXÁ da cabeça, pela leitura de búzios - forma divinatória na qual

se lê o ODU. Para isso, usa-se búzio africano (CAURI) previamente preparado para esse fim.

Voltaremos, após uma visão geral da estrutura do CANDOMBLË, aos ORIXÄS e tipos psicológicos.

Asé Pai Paulo D'Èsù